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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Injúria racial

É o crime que alguém que xinga outro, por questões raciais, comete.
A pessoa que comete esse tipo de crime é, em geral, idiota. Por vezes, ela é maldosa. Esse Danilo, zagueiro do Palmeiras, é um caso típico de idiota. Ele xingou o Zagueiro do Atlético Paranaense de macaco e, ainda, cuspiu na cara dele. Tudo isso porque o zagueiro era negro e, no calor do jogo, o Danilo acreditou que seria o que mais ofenderia o adversário. Como os colegas de Danilo dizem, ele não é de cometer racismo, foi algo que aconteceu porque estava com os ânimos alterados na partida.
Deve ser mesmo, porque fico imaginando de quê o David Beckham xingaria o Danilo, se fosse para ser preconceituoso, o que Beckham não é.
Como tenho dito em sala de aula, a etnia branca caucasiana é quase nula no Brasil. Esse Danilo, na Europa, seria tratado da mesma maneira como tratou o Manoel do Atlético Paranaense.
Ao invés de se unirem, em função da ampla miscigenação, os brasieliros preferem viver sonhando em ser algo que não são. O pior de tudo é que ser, ou não, branco não serve para porcaria alguma que as outras etinias também não sirvam.
Me lembrou uma infeliz vez em que o Ronaldo fenômeno disse: até eu que não sou negro fiquei ofendido.

Nesse caso, a imagem esclarece bem o que quero dizer.

Pripyat

Esse nome estranho foi dado à uma cidade que viveria em função da usina nuclear de Chernobyl. Viveria, pois não vive mais. Sim, é a primeira cidade fantasma da era contemporânea. Não quero refletir sobre a utilização, ou a não utilização, de energia nuclear. Qualquer um pode argumentar de maneira coerente para os dois lados. Mas vale a reflexão sobre os reflexos das ações do ser humano sobre a Terra e as pessoas.

Vista que resume bem o estado da cidade. Ela foi abandonada, não destruída. A radiação é um inimigo invisível. Em muitas localidades da Europa, o índice de radioatividade passou do aceitável.


O estado do auditório que foi abandonado. A evacuação foi imediata, para tentar salvar o número máximo de vítimas.


Detalhe de um quarto mostra a pressa com que as pessoas foram removidas. Não houve tempo para coletarem seus bens pessoais.


Hoje, a única população que por lá vive é a de animais. Estranhamente, eles parecem viver bem em um ambiente que está, na parte mais afastada da usina e seus detritos radioativos, quatro vezes acima do índice mínimo de radiação.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Egoísmo


Em um trajeto relativamente curto, me deparei com algo que julguei absurdo. Um carro, que está aí na foto, parou em todas as cinco faixas de pedestre, ao longo de cinco semáforos. Por duas vezes ele saiu no farol vermelho, quando estava verde para os pedestres. Ou seja, ele realmente não vê motivo para respeitar os direitos de terceiros. Se fosse uma emergência, com alguém ferido no carro, estaria com o pisca alerta ligado, mas não estava. Talvez fosse um outro tipo de necessidade que lhe fazia ter essa pressa. Quem sabe? Mas, com toda certeza, não há justificativa para dirigir tão ofensivamente.
O que acontece é que essa pessoa tem prioridades, e a sociedade na qual ela vive não é uma delas.
Diga-me como diriges e te direi que tipo de cidadão és.
Parar sobre a faixa de pedestre é um desrespeito tamanho!
Quanto mais observo a população, mais percebo pessoas tão voltadas para o próprio umbigo que não conseguem perceber como suas atitudes refletem na vida dos demais.
O homem é um animal social que não sabe viver socialmente.

Enquete 2

Uma ampla maioria disse que nem lê e-mail político. Que bom, são todos ruins mesmo.
Se quiserem fazer sugestões para uma próxima enquete, postem aqui.